Seguros de vida em ambiente de mudanças constantes

          No Brasil, 2019 começou VUCA, com tragédias anunciadas que envolvem os quatro elementos da natureza: água, terra, fogo e ar. Neste momento, a necessidade de Maslow relacionada à segurança entra em cena, nos faz refletir sobre proteção e colocamos na nossa agenda de reflexão o famoso “e se acontecesse comigo”?

          E o que isso tudo tem a ver com escolhas? Escolher se proteger contra eventos infortúnios e aleatórios depende de uma atitude de se mover, sair do lugar, usar um microssegundo para se informar sobre proteger a vida.

          Ninguém compra um carro zero e sai da concessionária sem seguro. É uma escolha e um movimento. Por que saímos de casa sem seguro de vida? Um carro vale mais que a nossa vida?

          Apenas 10% da população brasileira se preocupa também em proteger a vida. E os outros 90%? Assim como a morte, seguro de vida é algo que não se deseja pensar. Dados de uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep) mostram que 10% dos entrevistados acreditam que falar sobre o tema atrai a morte e 79% acham que nunca é a hora certa de conversar sobre o assunto.

          Eventos aleatórios postergam planos e o seguro cumpre sua função social de confortar indivíduos nos momentos mais difíceis de mudança, sobretudo se for a perda de uma referência da família. Uma invalidez total ou parcial, um diagnóstico de uma doença grave que muitas vezes pode vir a interromper a capacidade de gerar renda, mudam também a estrutura familiar.

          O valor do seguro pago em vida pode ser utilizado para a readaptação de uma casa, por exemplo, para atender necessidades especiais. Ou seja, cada um irá utilizar o recurso recebido para um novo recomeço.

          Engana-se quem acha que seguro de vida é apenas para quem tem dependentes ou dinheiro sobrando para pagar porque é um item de luxo no orçamento familiar. Proteções existem a partir de R$ 10 por mês e a variação depende da necessidade de cada um.

          O seguro de vida deve fazer parte do planejamento financeiro de uma família, independente do tamanho do patrimônio, pois existe o custo da transferência da herança, que é um valor bruto de impostos e custos com inventários. Para torna-la líquida, o seguro de vida cumpre este papel perfeitamente, uma vez que o valor a ser recebido pela família não é inventariado, ou seja, um recurso líquido que poderá ser acessado em até 30 dias do aviso do sinistro à seguradora pelos beneficiários.

          Uma outra reflexão a ser feita é que o seguro protege a morte econômica da família e mantém a qualidade de vida. Sob o ponto de vista de quem modela esses tipos de produtos, recorrer a personas como uma ferramenta de usabilidade que utiliza pessoas fictícias para representar usuários, ajuda a definir objetivos e desejos reais. A experiência centrada no indivíduo traz uma reflexão das gerações e que dado histórico não representa futuro uma vez que as necessidades mudam e rápido.

          Cada apólice de seguro é única por isso sua revisão constante deve ser feita, pois a vida é feita de ciclos.

FONTE: Valor Econômico. 11 julho 2019. Palavra do gestor Luciana Bastos

Deixe um comentário