Seguros de vida em ambiente de mudanças constantes

FONTE: Valor Econômico. 11 julho 2019. Palavra do gestor
Autor: Luciana Bastos

No Brasil, 2019 começou VUCA, com tragédias anunciadas que envolvem os quatro elementos da natureza: água, terra, fogo e ar. Neste momento, a necessidade de Maslow relacionada à segurança entra em cena, nos faz refletir sobre proteção e colocamos na nossa agenda de reflexão o famoso “e se acontecesse comigo”?

E o que isso tudo tem a ver com escolhas? Escolher se proteger contra eventos infortúnios e aleatórios depende de uma atitude de se mover, sair do lugar, usar um microssegundo para se informar sobre proteger a vida.

Ninguém compra um carro zero e sai da concessionária sem seguro. É uma escolha e um movimento. Por que saímos de casa sem seguro de vida? Um carro vale mais que a nossa vida?

Apenas 10% da população brasileira se preocupa também em proteger a vida. E os outros 90%? Assim como a morte, seguro de vida é algo que não se deseja pensar. Dados de uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep) mostram que 10% dos entrevistados acreditam que falar sobre o tema atrai a morte e 79% acham que nunca é a hora certa de conversar sobre o assunto.

Eventos aleatórios postergam planos e o seguro cumpre sua função social de confortar indivíduos nos momentos mais difíceis de mudança, sobretudo se for a perda de uma referência da família. Uma invalidez total ou parcial, um diagnóstico de uma doença grave que muitas vezes pode vir a interromper a capacidade de gerar renda, mudam também a estrutura familiar.

O valor do seguro pago em vida pode ser utilizado para a readaptação de uma casa, por exemplo, para atender necessidades especiais. Ou seja, cada um irá utilizar o recurso recebido para um novo recomeço.

Engana-se quem acha que seguro de vida é apenas para quem tem dependentes ou dinheiro sobrando para pagar porque é um item de luxo no orçamento familiar. Proteções existem a partir de R$ 10 por mês e a variação depende da necessidade de cada um.

O seguro de vida deve fazer parte do planejamento financeiro de uma família, independente do tamanho do patrimônio, pois existe o custo da transferência da herança, que é um valor bruto de impostos e custos com inventários. Para torna-la líquida, o seguro de vida cumpre este papel perfeitamente, uma vez que o valor a ser recebido pela família não é inventariado, ou seja, um recurso líquido que poderá ser acessado em até 30 dias do aviso do sinistro à seguradora pelos beneficiários.

Uma outra reflexão a ser feita é que o seguro protege a morte econômica da família e mantém a qualidade de vida. Sob o ponto de vista de quem modela esses tipos de produtos, recorrer a personas como uma ferramenta de usabilidade que utiliza pessoas fictícias para representar usuários, ajuda a definir objetivos e desejos reais. A experiência centrada no indivíduo traz uma reflexão das gerações e que dado histórico não representa futuro uma vez que as necessidades mudam e rápido.

Cada apólice de seguro é única por isso sua revisão constante deve ser feita, pois a vida é feita de ciclos.

Deixe um comentário

Seguros de vida em ambiente de mudanças constantes

Seguros de vida em ambiente de mudanças constantes

          No Brasil, 2019 começou VUCA, com tragédias anunciadas que envolvem os quatro elementos da natureza: água, terra, fogo e ar. Neste momento, a necessidade de Maslow relacionada à segurança entra em cena, nos faz refletir sobre proteção e colocamos na nossa agenda de reflexão o famoso “e se acontecesse comigo”?

          E o que isso tudo tem a ver com escolhas? Escolher se proteger contra eventos infortúnios e aleatórios depende de uma atitude de se mover, sair do lugar, usar um microssegundo para se informar sobre proteger a vida.

          Ninguém compra um carro zero e sai da concessionária sem seguro. É uma escolha e um movimento. Por que saímos de casa sem seguro de vida? Um carro vale mais que a nossa vida?

          Apenas 10% da população brasileira se preocupa também em proteger a vida. E os outros 90%? Assim como a morte, seguro de vida é algo que não se deseja pensar. Dados de uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep) mostram que 10% dos entrevistados acreditam que falar sobre o tema atrai a morte e 79% acham que nunca é a hora certa de conversar sobre o assunto.

          Eventos aleatórios postergam planos e o seguro cumpre sua função social de confortar indivíduos nos momentos mais difíceis de mudança, sobretudo se for a perda de uma referência da família. Uma invalidez total ou parcial, um diagnóstico de uma doença grave que muitas vezes pode vir a interromper a capacidade de gerar renda, mudam também a estrutura familiar.

          O valor do seguro pago em vida pode ser utilizado para a readaptação de uma casa, por exemplo, para atender necessidades especiais. Ou seja, cada um irá utilizar o recurso recebido para um novo recomeço.

          Engana-se quem acha que seguro de vida é apenas para quem tem dependentes ou dinheiro sobrando para pagar porque é um item de luxo no orçamento familiar. Proteções existem a partir de R$ 10 por mês e a variação depende da necessidade de cada um.

          O seguro de vida deve fazer parte do planejamento financeiro de uma família, independente do tamanho do patrimônio, pois existe o custo da transferência da herança, que é um valor bruto de impostos e custos com inventários. Para torna-la líquida, o seguro de vida cumpre este papel perfeitamente, uma vez que o valor a ser recebido pela família não é inventariado, ou seja, um recurso líquido que poderá ser acessado em até 30 dias do aviso do sinistro à seguradora pelos beneficiários.

          Uma outra reflexão a ser feita é que o seguro protege a morte econômica da família e mantém a qualidade de vida. Sob o ponto de vista de quem modela esses tipos de produtos, recorrer a personas como uma ferramenta de usabilidade que utiliza pessoas fictícias para representar usuários, ajuda a definir objetivos e desejos reais. A experiência centrada no indivíduo traz uma reflexão das gerações e que dado histórico não representa futuro uma vez que as necessidades mudam e rápido.

          Cada apólice de seguro é única por isso sua revisão constante deve ser feita, pois a vida é feita de ciclos.

FONTE: Valor Econômico. 11 julho 2019. Palavra do gestor Luciana Bastos

Deixe um comentário